Planalto quer maior foco em Lula e aliados regionais por mais popularidade
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A nova pesquisa Datafolha, que mostra a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desabando, caiu como uma "bomba atômica" no Palácio do Planalto.
A percepção, no entanto, é de que as estratégias que estavam em cursos para recuperar o território perdido serão aprofundadas.
São três focos principais:
- Aumentar a exposição de Lula em entrevistas, a despeito de gafes. A percepção é que o presidente deve pautar a agenda da imprensa, senão o espaço fica para a oposição;
- Alterar a agenda do presidente, abrindo espaço ações com mais entregas de projetos. O governo sente falta de marcas concretas da gestão;
- Prestigiar aliados regionais, como ocorreu nesta semana com o presidente do Senado, David Alcolumbre no Amapá.
"A gestão do ex-ministro Paulo Pimenta estava totalmente disfuncional. Tem muita coisa ainda para melhorar e aprofundar", diz uma fonte.
Conforme pesquisa Datafolha desta sexta-feira (14), a popularidade de Lula desabou de 35% para 24%, patamar mais baixo nas três passagens do petista no Planalto.
Marqueteiros consultados pela coluna atribuem a queda às crises sucessivas —fake news do Pix, alta dos preços dos alimentos— à gestão ruim da comunicação e às falas desastradas do próprio presidente Lula.
Para uma fonte ouvida pela coluna, a pesquisa avalia apenas um pedaço curto da gestão do novo ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, e vai balizar seu desempenho a partir de agora.
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