Bolsonaro pediu, e Tarcísio aceitou ser testemunha a favor do ex-presidente
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avisou e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) concordou em ser testemunha no processo que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil, apurou a coluna.
A pessoas próximas, o governador paulista disse que está "tranquilo" e que "nunca presenciou qualquer menção" a esse assunto vinda de Bolsonaro ou do seu entorno.
Tarcísio deixou o ministério de Infraestrutura em março de 2022 para se dedicar à campanha para o governo paulista, mas esteve com o ex-presidente em duas ocasiões após a derrota de Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele visitou Bolsonaro no Palácio do Alvorada em 19 de novembro e em seis de dezembro de 2022. Tinha acabado de vencer as eleições com o apoio do ex-presidente e queria se aconselhar.
Também sabia que Bolsonaro estava deprimido com a derrota e sofrendo de erisipela, um processo infeccioso que atinge a pele. A ideia, diz o entorno do governador, era visitar o amigo e tentar animá-lo. Pessoas que presenciaram os encontros dizem que foi uma das poucas vezes em que o ex-presidente riu.
Em nenhuma dessas ocasiões, falou-se nada sobre uma "virada de mesa" nas eleições.
Aliados do ex-presidente afirmaram à coluna que o objetivo da convocação de Tarcísio e também do senador Ciro Nogueira é trazer políticos com credibilidade.
Nogueira, por exemplo, foi encarregado por Bolsonaro de fazer a transição de governo. Ele era o ministro-chefe da Casa Civil.
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