Raquel Landim

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Reportagem

Gleisi e Edinho acertam 'cessar-fogo' e abrem diálogo sobre sucessão no PT

Gleisi Hoffmann e Edinho Silva combinaram de cessar os ataques e vazamentos sobre divergências e abrir um diálogo sobre a sucessão do PT.

Ex-presidente do PT e agora ministra da secretaria de Relações Institucionais, Gleisi recebeu Edinho hoje em Brasília para uma conversa. Ele também esteve no Senado com o presidente interino do partido, Humberto Costa.

Ainda não existe compromisso de apoio à candidatura de Edinho, nem foram discutidas suas divergências sobre os rumos do partido.

Conforme apurou a coluna, os resultados das duas reuniões foram parecidos: os ataques e vazamentos de divergências pela imprensa estão sendo ruins para o partido e para o governo num momento de baixa popularidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na semana passada, Lula participou de uma reunião com parte do PT na casa de Gleisi. Na conversa, lideranças do PT se queixaram da candidatura de Edinho. Disseram que temem uma nova hegemonia de São Paulo e que não concordam com os rumos que ele quer dar ao partido.

Lula teria deixado clara sua preferência pela candidatura do ex-prefeito de Araraquara, mas não fechou questão sobre o assunto. O presidente não quer se envolver diretamente na disputa interna do PT.

Os descontentes não apresentaram um nome alternativo. Segundo pessoas presentes ouvidas pela coluna, ninguém está disposto a se apresentar como candidato sem o aval do presidente.

O vazamento da reunião rendeu críticas à Gleisi de que ela estaria promovendo divergências dentro do partido num momento em que, como ministra, precisa buscar apoios de outras forças políticas.

Depois de acertado o "cessar-fogo" interno, a ideia agora é "fazer política" e encontrar pontos de convergência entre os grupos políticos de Edinho e Gleisi.

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