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Reinaldo Azevedo

Minha coluna na Folha: Empregadas, uni-vos na borrachada!

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Imagem: Freepik

Colunista do UOL

13/02/2020 17h25

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Minha mãe era empregada doméstica na década de 1970. Faxineira. Numa das casas, a patroa queria que as pedras do quintal, porosas, ficassem brancas. Era preciso esfregar muito. Com sabão em pó e água sanitária, que chamávamos "água de lavadeira". Os pobres são convidados a encontrar o seu lugar já no vocabulário. "A linguagem é um vírus". A educação pelas pedras.

A essa casa, tinha uns 10 anos, eu ia junto. A mãe tinha dores nas costas. Eu ajudava a esfregar o quintal. Ficava branco como leite. Nem pecado tributável passaria por ali.(...)

Leia a íntegra na Folha.