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Reinaldo Azevedo

Suposta "fantasma" é investigada por elo com miliciano amigo de Queiroz

Colunista do UOL

07/07/2020 15h22

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Uma veterinária do Rio de Janeiro acusada de ter cargo "fantasma" em uma agência estatal do Tocantins é investigada como "laranja" do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega - que foi morto na Bahia, em fevereiro, após um ano foragido da Justiça. Juliana Magalhães da Rocha é suspeita de ligações com o "patrimônio oculto" e a "rede de amigos", que teria dado sustentação aos negócios criminosos e à fuga do Capitão Adriano.(...)

O nome da veterinária foi citado publicamente pela primeira vez por Leandro Abreu Guimarães, competidor de vaquejadas da Bahia, que acolheu Capitão Adriano em sua propriedade, em Esplanada. "Dra. Juliana, na condição de veterinária, cuida de animais no circuito de vaquejada, e disse ter conhecido o Adriano em função da profissão", registra depoimento, de 12 de abril de 2020, de Guimarães. Preso por porte ilegal de armas, ficou alguns dias na cadeia e foi liberado, sob monitorado por tornozeleira eletrônica.

Guimarães disse desconhecer que o "amigo" era miliciano e negou ter ajudado na fuga. No circuito local de vaquejadas, se apresentava como "Capitão Adriano", vinculado à Polícia Militar do Rio. A carteira policial do miliciano - que deveria ter sido entregue em 2014, após expulsão da corporação - foi encontrada na casa em que foi morto, no dia 9 de fevereiro, ao reagir à prisão. A propriedade em que estava pertence ao vereador Gilson da Dendê (PSL) e fica em um povoado vizinho.(...)

Leia íntegra no Estadão.