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Reinaldo Azevedo

Mulher morre após teste clandestino com cloroquina nebulizada em Manaus

14/04/2021 13h38

Em meados de fevereiro, o auxiliar de produção Cleisson Oliveira da Silva, 30, apreensivo, cuidava do filho recém-nascido, no IMDL (Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu), hospital público estadual em Manaus. Na UTI, a esposa, Jucicleia de Sousa Lira, 33, lutava contra a Covid-19.

Então, o susto: sua irmã, que mora em Santarém, no Pará, enviou por WhatsApp um vídeo em que Jucicleia aparece sorridente durante uma sessão de nebulização de hidroxicloroquina.
Foi por meio dessa mensagem, originada a 600 km de distância, que Cleisson descobriu que sua mulher, em estado grave e dias após um parto de emergência, havia recebido um tratamento experimental baseado em um medicamento ineficaz contra o novo coronavírus e que pode gerar reações adversas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). (...) Leia íntegra na Folha.