Bolsonaro não aceita renúncia e busca se recompor com Moro e Guedes
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad é um crente. Acredita que pode convencer o presidente Jair Bolsonaro a renunciar. Pelo menos foi isso que tentou fazer com uma simples postagem no Twitter.
Não, Bolsonaro não aceita nem ouvir falar no assunto. Quando saíram os primeiros artigos na mídia aventando a hipótese, ele xingou os autores com palavras impublicáveis.
O presidente é irascível, mas não age somente por impulso. Também sabe ser bastante pragmático.
Agora, por exemplo, voltou a cortejar seus dois ministros mais famosos: Sérgio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia). Eles andavam irritados com a forma como o chefe tem tratado o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.
Bolsonaro recuou, admitiu que o novo coronavírus é um problema sério.
Deu um passo atrás. Mas nada garante que, daqui a pouco, dê dois passos à frente.
Esse morde-e-assopra é a forma escolhida pelo presidente para convencer seus eleitores de que sempre está com a razão.
Em tempo: às 14h50 Fernando Haddad telefonou para a coluna com o seguinte esclarecimento:
"Não estou sozinho no pedido a Bolsonaro para que renuncie. Fui antecedido por um manifesto assinado por sete partidos e dezenas de personalidades políticas, E acho que Bolsonaro sentiu a força do movimento, porque dizem que ele até chorou."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.