Topo

Tales Faria

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Terceira via: Simone Tebet e Doria encontram-se nesta quinta-feira

Chefe da Sucursal de Brasília do UOL

14/12/2021 15h45

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Pré-candidatos a presidente da República na eleição do ano que vem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), marcaram para esta quinta-feira, 16, um encontro. Discutirão estratégias para a formação de uma candidatura única da chamada "terceira via".

Em entrevista ao UOL nesta terça-feira, 14, a senadora confirmou o encontro com Doria. O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, estará presente. Tebet afirmou que não abrirá mão antecipadamente de sua candidatura, mas ela também não nega a possibilidade de ser vice, o que não considera "nenhum demérito".

"Essa frente democrática vai estar no segundo turno. Temos um pacto a favor da democracia", disse a senadora.

A formação de uma chapa única reunindo partidos de centro e centro-direita é encarada por Doria e Tebet como um caminho para derrubar a polarização entre o petista Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que estão, respectivamente, em primeiro e em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

A possibilidade de aliança está sendo discutida entre o PSDB, o MDB, e o Podemos, de Sergio Moro, além de outros partidos, como o Solidariedade e o União Brasil, que reúne o DEM e o PSL.

Moro e Doria já se encontraram algumas vezes para discutir o mesmo assunto. Segundo aliados de ambos, teriam acertado que quem estiver melhor colocado receberá o apoio do outro em 2022. O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE) também já confirmou ao UOL a possibilidade de aliança.

A ideia é cada grupo trabalhar em torno de um nome e, até abril, começar a afunilar candidaturas para, no máximo, em junho juntarem-se em torno daquele que tiver em melhores condições. Na entrevista ao UOL, Simone Tebet afirmou que não basta saber quem estará na frente nas pesquisas.

Terão que ser feitas análises políticas e qualitativas, avaliando inclusive o grau de rejeição de cada pré-candidato.