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Presidente do PSDB fecha a torneira do fundo partidário para João Doria
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Chegou ao fundo partidário a guerra entre o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e o (ainda) pré-candidato do partido à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo João Doria.
Bruno Araújo disse a integrantes da cúpula tucana ter comunicado ao tesoureiro do partido, Cesar Gontijo, que não assinará a liberação de "nem mais um centavo" para gastos na pré-campanha de Doria.
Ele se disse surpreso ao saber que o partido já teria gastado R$ 12 milhões com a pré-candidatura do tucano. Bruno estaria disposto a cobrar explicações da equipe do ex-governador ou, então, a reposição deste montante.
Gontijo é homem de confiança de Doria na Executiva do partido. Foi um dos poucos a se manifestar contra a derrubada da candidatura de Doria, discutida na reunião da Executiva Nacional do partido, nesta terça-feira (17), ampliada pela presença de lideranças.
O próprio Bruno chegou ao comando do partido com o apoio de Doria numa operação que visava expulsar da legenda o deputado Aécio Neves (MG).
[Incluído após a publicação deste texto — Em nota no endereço oficial do PSDB no Facebook, a direção do partido afirma: "Bruno Araújo, Presidente e César Gontijo, Tesoureiro estranham o conteúdo da matéria. Os fatos narrados nunca aconteceram". O colunista voltou a ouvir suas fontes e mantém a informação publicada.]
Nesta quarta-feira (18), Bruno Araújo fechou com os presidentes do MDB, Baleia Rossi, e do Cidadania, Roberto Freire, apoio à senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata única da chamada "frente democrática" à Presidência da República.
Os três presidentes devem entregar na próxima semana às Comissões Executivas de seus partidos os resultados da pesquisa que encomendaram ao Instituto Guimarães, comparando os nomes de Doria e Simone.
O resultado, segundo a coluna apurou, aponta que Doria, tem 58% de rejeição entre os 60% dos eleitores que disseram ter conhecimento de sua candidatura. Ou seja, praticamente sem margem de crescimento. Já Simone Tebet seria conhecida por apenas 20% dos entrevistados com rejeição bem menor, de 24%.
Doria já comunicou ao comando do partido que não está disposto a abrir mão de sua candidatura e quer acesso total e irrestrito à pesquisa antes de se reunir com a Executiva.
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