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Até petistas consideram inadequado ataque de Gleisi a Edir Macedo
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Não caiu bem nem mesmo entre petistas a resposta da presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, que divulgou vídeo afirmando que perdoava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois que o petista foi eleito presidente da República.
Em post nas redes sociais, Gleisi disse que dispensava o perdão de Macedo. Segundo ela, o chefe da Igreja Universal é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou" durante a campanha contra o então candidato petista.
No mérito, todos do PT e nos partidos aliados concordam com Gleisi Hoffmann. A discordância é quanto à oportunidade da afirmação. Neste momento de transição, os aliados de Lula defendem que haja o mínimo de arestas possível.
Embora discordem de Gleisi, seus colegas também não querem repreendê-la publicamente.
"Ela não precisava dizer nada disso, afinal não é hora de arrumar encrenca. Mas vamos abaixar a bola", disse uma liderança petista à coluna.
Em declaração da presidente do PT em entrevista coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, Gleisi evitou repetir o ataque, dando o assunto por encerrado. Entre os petistas, foi considerado "um recuo ao modo dela", segundo outro integrante do PT, embora a própria Gleisi não admita que recuou.
A ideia agora entre os petistas é dar também o caso por encerrado.
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