Deputado do PL se nega a assinar urgência para anistia e defende meio-termo
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Único deputado do PL que se recusou a assinar o pedido de urgência para o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, Antonio Carlos Rodrigues (SP) é favorável a uma solução intermediária entre os Três Poderes.
Ex-senador e ex-ministro dos Transportes de Dilma Rousseff (PT), Rodrigues defendeu um "meio-termo", aliviando a pena para quem cometeu crimes considerados menos graves como dano ao patrimônio da União.
No entendimento do deputado, abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado são crimes mais graves e impassíveis de um eventual perdão. "Anistia geral, sou contra", disse. Segundo Rodrigues, o ex-presidente Jair Bolsonaro, também do PL, ficaria de fora da lista de beneficiários.
Dos 92 deputados do partido, outro nome ficou de fora do pedido de urgência: o de Robinson Faria (RN), mas ele está de saída da legenda. Segundo apurou a coluna, Faria já recebeu a carta de desfiliação do PL e migrará para o PP.
Sua posição quanto ao projeto de anistia deverá seguir o entendimento do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), que costura um meio-termo entre os Três Poderes.
Sóstenes Cavalcante (RJ) e Zucco (RS) assinaram enquanto líderes, e por isso seus nomes não constam individualmente na lista.
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