O banquete em que Alcolumbre ganhou a imperatriz do Japão
Ler resumo da notícia
Em Brasília circula um caso recente que mostra as habilidades políticas do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Aconteceu no Japão durante a viagem oficial do presidente Lula, em março. A comitiva brasileira foi jantar com o imperador Naruhito no Palácio Imperial, em Tóquio.
Na mesa principal, foram acomodadas nesta ordem as autoridades: Alcolumbre, a imperatriz Masako, Lula, o imperador e Janja.
Em seu discurso, o presidente brasileiro falou da influência japonesa na arte e cultura brasileiras. "Do bairro da Liberdade aos haicais de Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Érico Veríssimo e Millôr Fernandes. Dos quadros abstratos de Manabu Mabe às formas onduladas de Tomie Ohtake." E por aí foi.
Começou o banquete. Lula e Naruhito, já velhos conhecidos, engataram um papo. E Masako ficou de canto, em silêncio. Então, Alcolumbre cuidou do assunto.
Antes da sobremesa o senador já tinha ganhado a imperatriz. Pegou no celular um vídeo de marabaixo, manifestação cultural afro-amapaense, uma dança de roda com música e canto típica de seu estado.
Marabaixo não é um exemplo da influência nipônica no Brasil, mas a majestade assistiu animada à dança. E a cena entrou para o folclore político nacional.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.