Quem explica a curtida do ministro Barroso?
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O ministro Luís Roberto Barroso desculpou-se no Twitter por ter curtido um post com um comentário crítico ao presidente Bolsonaro.
O post divulgava uma entrevista do deputado Kim Kataguiri, em que o parlamentar afirma: "O sonho de Bolsonaro é fechar Congresso e STF, mas ele não tem apoio popular nem das Forças Armadas para isso".
As redes bolsonaristas urraram.
Barroso se sentiu na obrigação de vir a público dizer, também por meio do Twitter, que tinha se enganado.
"Curti ontem um post sem querer. Ainda estou me adaptando a esta rede", escreveu.
O ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral não foi o primeiro a passar esse tipo de vergonha.
Em dezembro de 2019, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, compartilhou um tuíte com a hashtag #BolsonaroTraidor. O post criticava a decisão do presidente de manter o juiz de garantias no pacote anticrime, o que contrariava o desejo do então ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Weintraub disse que havia compartilhado o comentário "sem querer".
Na era da comunicação instantânea, "curti sem querer" é a versão digital do ato falho.
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