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Exército coloca 960 homens para desocupar acampamento bolsonarista
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Neste momento, 960 homens de três unidades do Exército — a Polícia do Exército, o Batalhão de Guarda da Presidência e o Batalhão de Cavalaria de Guarda — trabalham na remoção do acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército que começou há 70 dias.
A força-tarefa foi decidida em reunião ontem à noite entre o ministro da Defesa, José Múcio, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A decisão da remoção imediata dos acampados foi tomada depois da determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, que deu 24 horas para que as autoridades dessem fim ao acampamento.
Na quarta-feira da semana passada, em almoço dos três comandantes das Forças Armadas com o ministro Múcio, o general Júlio César de Arruda, comandante do Exército, deixou claro ao ministro que o Exército não estava disposto a atuar na remoção dos acampados. Naquele momento, Múcio assentiu, convencido de que a saída dos bolsonaristas seria gradativa e espontânea.
Os episódios de ontem, e a ordem judicial do Supremo, mudaram radicalmente as convicções.
"Agora é cumpra-se", diz um integrante do Ministério da Defesa.
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