Reunião entre Trump e Netanyahu deve ter exigências para 2ª fase de trégua
Ler resumo da notícia

O representante de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, e um funcionário destacado da Casa Branca adiantaram como se desenvolverá o encontro e o que já existe de posicionamento trumpista a fazer o premiê Benjamin Netanyahu engolir, goela abaixo.
Trump não abrirá mão da execução da segunda fase da trégua celebrada. É que nessa segunda fase serão liberados o restante dos reféns com vida.
Atenção: para a terceira fase é que está prevista a devolução dos cadáveres dos reféns mortos em cativeiro, algo importante, sob o prisma religioso e emocional, para as famílias darem sepultura, que funciona como local de memória.
Witkoff começará a amarrar com a Arábia Saudita um acordo com Israel. Isso fará parte dos chamados Acordos Abraâmicos iniciado com êxito no primeiro mandato presidencial de Trump.
Paralelamente, o enviado Witkoff acompanhará e incentivará o compromisso do Qatar de reequipar o exército libanês, a dar força ao recém-eleito presidente, um cristão maronita. Com isso, projeta-se não deixar o Hezbollah voltar a tomar corpo forte.
Ficará esclarecido, e Witkoff já está adiantando, a real chave de leitura de pretérito pronunciamento de Trump, entendido à época, em especial para especialistas em direito internacional, como limpeza étnica.
Só para lembrar, e a questão foi abordada em post desta coluna, Trump falou em deslocamento dos palestinos da faixa geográfica de Gaza para o Egito e Jordânia.
O correto, segundo Trump, parte da análise feita da situação de Gaza. Witkoff já havia passado a Trump ser furada a previsão de reconstrução de Gaza em cinco anos.
Pelo cálculo de Witkoff, dez anos seria o prazo, com toda a infraestrutura. O ponto é que a reconstrução ideal exigiria a faixa geográfica sem habitantes. Por isso, Trump havia "sugerido", e não imposto, uma absorção temporária, para volta oportuna. Assim, será o conserto do mal-estar causado.
Em segredo ficará a conversa entre Trump e Netanyahu sobre o Irã. A propósito, será Trump apostando em Israel como ponta de lança contra o Irã. E nesse segredo, a Arábia Saudita tem todo o interesse, pois o Irã é visto como expansionista antiárabes (o Irã é persa) e apostador na desestabilização da região.
Do encontro, será destacado a intenção de Trump de não iniciar guerras, como regra.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.