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Empresa suspeita de pagar cartão de Michelle Bolsonaro não é alvo do INSS

20.mai.2025 - Empresa citada em reportagem de 2023 não é investigada pela fraude do INSS Imagem: Arte/UOL sobre Reprodução Facebook

Do UOL, no Rio

20/05/2025 10h46

Não é verdade que uma empresa suspeita de pagar faturas de cartões de crédito da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja investigada pela fraude dos descontos no INSS.

Publicações usam reportagem de 2023 com legenda falsa para enganar usuários nas redes sociais.

O que diz o post

As publicações usam o título de um texto publicado em 2023 pela Mídia Ninja com uma legenda enganosa relacionando uma empresa suspeita de pagar despesas do cartão de crédito de Michelle com a fraude do INSS, revelada em 2025.

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Legenda falsa que acompanha a publicação diz: "Empresa investigada por roubar 32 milhões dos aposentados do INSS pagava cartão de crédito de Michelle Bolsonaro", diz a legenda enganosa.

Por que é falso

Post usa texto de 2023 com legenda falsa. As publicações recortam o título de uma reportagem publicado pelo site da Mídia Ninja em julho de 2023 com o título "Empresa suspeita de pagar despesas de Michelle Bolsonaro moveu R$ 32 milhões; 'incompatível', diz Coaf" (leia aqui) e inserem uma legenda falsa, associando ao escândalo deste ano.

Empresa não consta na lista de entidades suspeitas da fraude no INSS. A empresa que foi investigada por pagar despesas da ex-primeira-dama era a "Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção". O INSS abriu processo administrativo contra doze entidades pela fraude revelada este ano, a Cedro do Líbano não está entre elas.

Cedro do Líbano era investigada por pagar assessor. A empresa fornecedora do governo federal fez transferências a um militar da Ajudância de Ordens da Presidência da República. O servidor então fez saques em dinheiro vivo e pagou despesas de um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro em pelo menos três ocasiões. Em 2024, a CGU (Controladoria-Geral da União) abriu um processo contra a Cedro do Líbano.

Este conteúdo também foi verificado por Aos Fatos, Reuters e Lupa.

Viralização: Um post no Facebook tinha mais de mil compartilhamentos;

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