Chuvas levam prefeitura a suspender aulas novamente em Salvador
Pelo segundo dia consecutivo, a Prefeitura de Salvador suspendeu as aulas em consequência das fortes chuvas que atingem a capital baiana há dois dias e que se intensificaram na madrugada desta sexta-feira (9). Nesta quinta (8), as aulas foram suspensas apenas no período da tarde. No entanto, como as chuvas aumentaram de intensidade, a Secretaria da Educação, Cultura, Esporte e Lazer informou que todas as unidades da rede não funcionarão nesta sexta-feira. Em Lauro de Freitas (região metropolitana) as aulas também foram suspensas.
Nesta manhã, as principais ruas e avenidas de Salvador ficaram completamente alagadas. Na avenida Antonio Carlos Magalhães, uma das mais importantes ligações entre o centro e o aeroporto, o volume de água, em alguns trechos, chegou a subir cerca de 40 centímetros. Agentes da Secretaria de Transportes interditaram a pista. Apenas os ônibus tinham permissão para trafegar.
Entre o começo da madrugada desta sexta-feira e 7h30, a Codesal (Coordenadoria de Defesa Civil) recebeu quase 70 solicitações, entre alagamentos, ameaças de desabamentos, deslizamentos de terra, quedas de árvores e postes e desabamentos de muros. Assim como aconteceu na quinta-feira, falta energia em alguns bairros e a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) informou que está dando prioridade aos problemas relacionados com as chuvas. No total, nos últimos dois dias, os técnicos da Codesal receberam mais de 600 solicitações.
No interior, duas pessoas morreram em consequência das fortes chuvas --uma em Feira de Santana e outra em Prado, cidade localizada no extremo-sul. Em Maragogipe, 12 presos foram transferidos para Santo Amaro porque as águas invadiram as celas.
Outra cidade muito castigada pelas chuvas é Juazeiro, uma das maiores da Bahia. Em menos de três dias o índice pluviométrico foi de 139,5 milímetros --a previsão para todo o mês de abril era de 52 milímetros.
Em Ilhéus, os ventos fortes e as chuvas destelharam casas e deixaram alunos de três escolas sem aulas. A situação também é crítica em Prado, onde um trecho da BR-489 se rompeu, impedindo a passagem de carros. De acordo com a Defesa Civil, há cerca de 850 desabrigados e desalojados em todo o Estado.
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