Ministro diz que governo federal já transferiu R$ 597 milhões para AL e PE
Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias <BR> Em Maceió
24/06/2010 17h13
Chuva e tristeza em Rio Largo (AL); veja
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou que o governo federal já transferiu para Alagoas e Pernambuco R$ 597 milhões para obras de reconstrução das cidades afetadas pelas chuvas e enchentes ocorridas nos últimos dias.
Além dos R$ 550 milhões que já foram transferidos para os governos estaduais --R$ 275 milhões para cada Estado--, o governo federal enviou R$ 48 milhões para erem utilizados na área de saúde. Do montante, R$ 26 milhões vão para Alagoas e R$ 21 milhões para Pernambuco.
“Este dinheiro já está na conta [dos Estados]. Semana que vem, se concluirmos um levantamento que precisa ser feito, vamos liberar [os recursos] para a educação. Já sabemos que os Estados precisam de R$ 51 milhões [para educação), mas ainda não temos ideia do que precisam os municípios. Isso precisa ser levantado”, afirmou o ministro.
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De acordo com o ministro, do montante já transferido, R$ 500 milhões foram liberados, por meio de medida provisória, do fundo para catástrofes do Ministério da Integração Nacional. Já os recursos destinados à saúde e educação são do orçamento próprio do governo federal.
Paulo Bernardo nega que está havendo burocracia no repasse das verbas. “O dinheiro já está na conta. Não tem que falar em burocracia. Quem fala isso tem que ter cuidado para não ser acusado de roubar dinheiro público”, disse.
Paulo Bernardo disse ainda que as casas às margens de rios e em áreas de risco serão retiradas desses locais. “Essas áreas tem que ser desocupadas. Há uma determinação do Lula de que as casas sejam construídas em outras locais. Se for preciso fazer outra cidade, faremos."
MP para empresas privadas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará hoje uma outra medida provisória no valor de R$ 1 bilhão para criar uma linha de financiamento, a juros subsidiados, para ser usada como capital de giro, compra de material de construção, equipamentos, bens de capital para o comércio e pequenos, médio e grandes empresas nos municípios atingidos pelas enchente.