Advogado emenda defesa de Bola, e juíza tem 4 dias para decidir ainda este ano sobre júri popular no caso Bruno
A defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado pela Polícia Civil de Minas Gerais de ser o executor da ex-amante do goleiro Bruno Souza, protocolou nesta segunda-feira (13) um complemento às alegações finais no processo em que é réu pelo desaparecimento de Eliza Samudio.
Em despacho feito na sexta-feira, a juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG), entendeu que as alegações finais estavam inconclusivas. Isso porque, segundo a magistrada, a defesa não se posicionou sobre o mérito da acusação feita pelo Ministério Público contra o ex-policial (homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver). Nas alegações finais, advogados e promotores devem apresentar seu último posicionamento antes que a Justiça decida se os réus irão a júri popular em um caso de homicídio.
A juíza agora tem quatro dias para dar sentença de pronúncia e decidir se manda os nove réus, entre eles o jogador, a júri. O Fórum de Contagem funcionará até esta sexta (17). Depois, entra em recesso, retomando as atividades no dia 10 de janeiro de 2011. Se não houver tempo hábil para proferir a sentença, a decisão fica para o ano que vem.
Marixa Fabiane ainda deve analisar um novo depoimento do caso, do delegado Wagner Pinto, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, do Departamento de Investigações de Minas Gerais. Ele foi ouvido no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, por aproximadamente 11 horas na sexta.
São réus no processo sobre o sumiço da moça, que está desaparecida desde o início de junho deste ano, o goleiro Bruno Souza, o amigo dele Luiz Henrique Romão, o Macarrão, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santo; Elenílson Vítor da Silva, ex-administrador do sítio do atleta, localizado em Esmeraldas (MG); Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro e conhecido como Camelo, a ex-amante Fernanda Castro e a ex-mulher do atleta, Dayanne de Souza.
O ex-motorista do goleiro, Flávio Caetano de Araújo, foi solto pela juíza na madrugada do dia 27 de novembro, a pedido do Ministério Público. Segundo a Promotoria, não havia “indícios” de sua participação no crime.
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