Sobe para 295 número de mortos no Rio de Janeiro; Dilma visita região nesta quinta-feira
As chuvas que atingem a região serrana do Rio de Janeiro deixaram ao menos 295 mortos até 9h desta quinta-feira (13), segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado. As cidades mais atingidas são Teresópolis, que registra 146 mortos; Nova Friburgo, que soma 107 vítimas, e Petrópolis e Itaipava, que tem ao menos 42 mortes, segundo o Corpo de Bombeiros. Grande parte das vítimas foi causada pelos inúmeros deslizamentos registrados na região.
Tragédias no RJ em 2010
Angra dos Reis
(1º jan)
Em Angra dos Reis, dois deslizamentos causaram 53 mortes no primeiro dia de 2010, no morro da Carioca, em Angra, e na Praia do Bananal, na Ilha Grande
Niterói
(5 e 6 de abril)
Temporais no Estado deixaram 257 mortos. Em Niterói, a região mais atingida, 168 pessoas morreram
Bumba
(7 de abril)
Na madrugada do dia 7 de abril, um deslizamento no morro do Bumba matou 45 pessoas
Os números podem aumentar já que as buscas por mais vítimas devem continuar nos próximos dias e as áreas são de difícil acesso. A reportagem está tentando confirmar a notícia de novas mortes em Nova Friburgo, que não foram informadas pela Secretaria, mas o serviço de telefonia da cidade está com problemas por conta das chuvas.
A presidente da República Dilma Rousseff, que vai sobrevoar as áreas atingidas nesta quinta-feira (13), assinou uma medida provisória que destina R$ 780 milhões para os ministérios enviarem auxílio às regiões afetadas.
O Ministério da Saúde anunciou que enviará mais de sete toneladas de medicamentos e insumos para o auxílio às pessoas atingidas pelas enchentes no Estado.
Hospitais de campanha serão instalados nas cidades de Nova Friburgo e Teresópolis, segundo informações do governo estadual. A Petrobras enviará ainda helicópteros que serão utilizados em operações de busca nas áreas rurais e de difícil acesso em Nova Friburgo.
O vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, percorreu nesta quarta, de helicóptero, os três municípios. Ele afirma nunca ter visto uma tragédia igual. “Nunca vi nada igual, nem mesmo nos deslizamentos de Angra dos Reis, no final de 2009. Este é o momento de ver o que pode ser feito para resolver a situação dessas pessoas, buscando, principalmente, desobstruir as estradas e garantir o acesso de serviços e apoio para se devolver à normalidade à população”, afirmou.
Pontos críticos provocados pela chuva no Rio de Janeiro
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* Com informações de Daniel Milazzo, em Teresópolis, Fabíola Ortiz, em Nova Friburgo, em Camila Campanerut, em Brasília
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