Chuvas provocam prejuízos em 18 cidades de Goiás
As fortes chuvas que atingem Goiás causaram prejuízos em ao menos 18 cidades no Estado, segundo informações da Defesa Civil. Cerca de 200 pessoas ficaram desalojadas com as precipitações desta semana. Até agora o órgão contabiliza sete cidades em situação de emergência.
O chefe do departamento de Minimização de Ameaças e Riscos da Defesa Civil, major Marcos Abrahão Monteiro de Paiva, diz que a população atingida pode aumentar porque há cidades em que as prefeituras ficaram responsáveis pelo deslocamento destas pessoas.
Em Ceres, 125 moradores precisaram deixar suas casas devido à enchente do rio das Almas, na manhã desta sexta-feira (25). Os alagamentos atingiram 30 residências.
O mesmo ocorreu na cidade vizinha, Rialma, onde o aumento no volume das águas do córrego Água Limpa atingiu cinco casas, um posto de saúde, uma creche e 12 estabelecimentos comerciais.
Nos dois municípios, cem moradores ficaram desalojados e 25, desabrigados. As enchentes não deixaram vítimas e a maioria das famílias ficou em casas de parentes. Outras 20 seguiram para abrigos improvisados em uma creche e uma escola.
Os estragos, que atingiram dez pontes e parte do asfalto da rodovia GO-154, comprometeram também o tráfego na região. Os reflexos negativos fizeram a Prefeitura de Ceres iniciar a preparação dos documentos para solicitar o reconhecimento de situação de emergência na Secretaria Nacional da Defesa Civil.
Em Aparecida de Goiânia, uma grande erosão na pista do anel viário, sobre o córrego Tamanduá, no setor Garavelo, sentido BR-153/GO-040, fez com que o Corpo de Bombeiros interditasse parte do local, na tarde desta sexta-feira.
Já na capital Goiânia, uma enchente no rio Meia Ponte na quinta-feira (24) fez com que o Corpo de Bombeiros monitorasse uma ponte no setor Balneário. As águas chegaram a tocar na parte superior da ponte, mas não atingiu os moradores dos bairros próximos.
Em Rio Verde, a destruição de quatro pontes e a precariedade de outras 15 fizeram com que a prefeitura protocolasse na Defesa Civil a solicitação de situação de emergência. A medida tomada na quinta-feira (24) tem como objetivo subsidiar a busca de recursos federais para sanar, principalmente, os prejuízos contabilizados no distrito de Ouroana, a 45 quilômetros da cidade, onde quatro pontes caíram e outras 15 foram interditadas. Os impactos na infraestrutura provocaram ainda a suspensão do transporte escolar na zona rural do município, que deixou 1,8 mil estudantes temporariamente longe das salas de aula. Os agropecuaristas também amargam perdas no escoamento da produção, já que veículos de grande porte estão proibidos de circular por estes pontos.
Na cidade de Luís Alves, às margens do rio Araguaia, 50 famílias tiveram suas casas inundadas e foram deslocadas para abrigos oferecidos pela Prefeitura de São Miguel do Araguaia. Devido à cheia do rio, que atingiu 10 centímetros acima da cota de alerta, a Defesa Civil continua a monitorar os municípios da região.
Para o final de semana, as previsões meteorológicas indicam que as chuvas devem continuar no Estado. Por isso, o major Marcos Abrahão Monteiro de Paiva orienta a população para evitar transitar nos locais de risco.
O alerta é reforçado para os moradores das demais cidades afetadas pelas chuvas, na última semana: Chapadão do Céu, Portelândia, Planaltina, Itaberaí, Itapirapuã, Petrolina de Goiás, Cidade de Goiás, Palmeiras, Mineiros, Novo Gama, Cristalina e São Francisco de Goiás.
Em caso de acidentes ou enchentes, o ideal é entrar em contato com as autoridades responsáveis pelo telefone 199 (Defesa Civil) e 193, Corpo de Bombeiros.
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