Justiça do Paraná decreta prisão do pai de Eliza Samudio
O construtor Luiz Carlos Samudio, pai de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno e desaparecida há quase um ano, teve a prisão decretada ontem (dia 12) à noite pela Justiça de Foz do Iguaçu (PR).
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Luiz Carlos Samudio foi condenado a oito anos de prisão em um processo no qual foi acusado de molestar uma de suas filhas, que na época tinha 11 anos. O advogado do acusado nega o crime.
A ordem de prisão foi assinada pela juíza substituta da 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, Luciana Assad Lupi Ballalai. Até o final da tarde de hoje, Luiz Carlos Samudio não havia sido localizado.
Em entrevista ao UOL Notícias, o advogado Sérgio Barros da Silva, que defende o construtor, disse que seu cliente é inocente.
Silva declarou que a filha, que hoje tem 18 anos, já prestou uma declaração de que o pai é inocente. A defesa requisita no STJ (S uperior Tribunal de Justiça), em Brasília, a revisão de pena do caso que levou à decretação da prisão.
"A gente acredita que ele vai ser absolvido no STJ. Estamos estudando a possibilidade de ingressar com habeas corpus pedindo que seja concedido o princípio da presunção de inocência porque o caso [de ter molestado a filha menor] ainda não transitou em julgado [quando se esgotam as possibilidades de apelação]", afirmou o advogado.
Caso Eliza Samudio
O nome de Luiz Carlos Samudio ficou conhecido nacionalmente desde que sua filha, Eliza, 25, foi dada como desaparecida após um conturbado relacionamento com o então goleiro do Flamengo, Bruno, com quem teve um filho.
Apontado como mandate do crime, Bruno está preso. Outras oito pessoas acusadas de participar do sequestro, cárcere privado e morte de Eliza, cujo corpo ainda não foi localizado, também foram detidas durante as investigações.
Eliza despareceu em junho do ano passado quando, segundo as investigações policiais, viajou do Rio de Janeiro a Contagem (MG), onde o goleiro mantinha um sítio e com quem se encontraria para supostamente conversar sobre a guarda e sustento da criança.
Segundo a polícia, Eliza foi morta e teve o corpo esquartejado.
Eliza tentava na Justiça obter de Bruno o reconhecimento da paternidade do menino, que hoje é criado por parentes dela no Mato Grosso do Sul.
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