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Cineasta Emiliano Ribeiro é encontrado morto ao lado da mulher no Rio de Janeiro

Arthur Guimarães<br>Do UOL Notícias<br>Em São Paulo

13/07/2011 17h18Atualizada em 13/07/2011 18h24

  • Divulgação/ABRACI

    Emiliano Ribeiro foi encontrado morto em sua casa no Rio

O cineasta Emiliano Ribeiro, 63 anos, foi encontrado morto pela família na terça-feira (12) no endereço em que morava no bairro de Itanhangá, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Ao lado do corpo, estava a mulher do cineasta, a redatora Karla Hansen, 43 anos, que estaria grávida. Pelas informações da Polícia Civil e de amigos da família, ela estava agonizante, bem ao lado de Emiliano.

Levada para o hospital municipal Lourenço Jorge, Karla não resistiu e morreu. A polícia suspeita que, ao ver o marido sofrer um suposto infarto, ela entrou em choque e teria tido uma miocardiopatia e um edema pulmonar.

Não está descartada a hipótese de que, ao contrário dessa suposição, Emiliano teria tido o suposto ataque do coração após ver a mulher começar a se sentir mal.

Segundo o delegado Fernando Reis, titular do 16º Distrito Policial (DP), na Barra da Tijuca, após o período de luto, os familiares serão chamados para que a polícia faça uma reconstituição do que aconteceu no apartamento. "Não há nenhum indício de crime", afirmou.

Laudos estão sendo produzidos pelo Instituto Médico Legal (IML) para verificar a causa da morte do casal.

Pelas informações de amigos da família, a irmã de Karla e a filha de Emiliano foram até Itanhangá por estranhar a falta de notícias dos dois.

Ao entrarem no apartamento, a empregada doméstica já estaria no local. Ela, também segundo relatos de conhecidos, pensou que o casal estaria dormindo. Aos amigos, eles passavam a impressão de ser um casal extremamente apaixonado.

Vida e obra

Emiliano produziu e participou da montagem de inúmeros filmes. Em 1995, dirigiu o longa-metragem As Meninas, premiado pela Federação Internacional Críticos de Cinema no Festival de Havana. Foi ainda produtor-executivo do Gatão de Meia Idade (2006), de Antônio Carlos da Fontoura, e Dores & Amores (2010), de Ricardo Pinto e Silva.