Justiça nega habeas corpus a babá acusada de agredir criança de 2 anos
A desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat negou durante plantão desta quinta-feira (13) o pedido de liberdade à babá Leila Vanelli Ferreira, 33, presa por agredir uma criança de 2 anos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Imagens flagram babá agredindo criança
no Rio de Janeiro
A defesa impetrou habeas corpus em favor da babá, que foi presa na terça-feira (12), após decisão do juiz Rodrigo José Meano Brito, da 43ª Vara Criminal da Capital.
O magistrado decretou a prisão temporária pelo prazo de 30 dias e determinou a expedição de mandado de prisão. Segundo o juiz, na decisão deferida na última sexta-feira (8), os depoimentos prestados pelos pais da vítima, fotografias e DVD comprovam a agressão.
A babá pode ser punida com mais de nove anos de prisão, de acordo com a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav). O fato de a vítima ser menor de idade constitui agravante, o que pode aumentar a sentença em até 1/6 da pena aplicada. A polícia não informou se a acusada já possui advogado.
A suspeita trabalhava na residência de uma família de classe média, localizada na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo informações da DCAV, a babá foi contratada dois meses após o nascimento da criança e recebia salário de aproximadamente R$ 2.500 mensais.
A mulher teria confessado o crime, mas argumentou que a violência com a qual tratava o bebê era apenas uma forma para "doutriná-la". Os pais constataram hematomas, como queimaduras, mordidas, tapas e outras marcas de agressão física.
O casal chegou a instalar câmeras de segurança no apartamento da família para confirmar as suspeitas de que Leila tinha o hábito de torturar o menor. De acordo com as investigações, a mulher continuou com as agressões mesmo após descobrir a existência do equipamento de vigilância na residência.
A babá está presa em Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.
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