Bruno assina documento para se separar oficialmente da ex-mulher em Minas Gerais
O goleiro Bruno e a ex-mulher Dayanne de Souza, réus no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, vão formalizar oficialmente a separação e assinaram documento que será apresentado nesta quarta-feira (23), no setor de Vara de Família do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, para que ela seja feita de forma consensual.
Advogado de Dayanne, Francisco Simin afirmou que, por haver concordância entre o casal, a confirmação da separação pela Justiça deverá ser feita de maneira rápida.
Pelo acordo, o atleta pagará pensão alimentícia de dois salários mínimos às duas filhas. No entanto, ainda de acordo com Simin, por enquanto essa cláusula é apenas uma formalidade, já que o atleta, preso há mais de um ano na penitenciária de segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG), não possui renda atualmente.
“Ele assinou o documento ontem. Demonstrou tranquilidade e aparenta estar muito bem”, disse Simin, que esteve na unidade prisional nesta terça-feira (22) para colher a assinatura do goleiro.
O advogado disse que somente o sítio do casal será motivo de partilha de bens. O imóvel localizado em Esmeraldas (MG) foi apontado pela Polícia Civil mineira como local de cativeiro de Eliza Samudio.
“Há uma casa (em Ribeirão das Neves), onde mora a avó do Bruno, e outra casa (em Belo Horizonte), onde mora a mãe da Dayanne, que vão permanecer com os familiares”, avisou Simin.
A formalização do pedido de separação abre caminho para o atleta se casar novamente. Desta vez, com a dentista carioca Ingrid de Oliveira, que se apresenta como noiva de Bruno e o visita com frequência no presídio mineiro.
Réus
De acordo com decisão, em dezembro do ano passado, da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG), além do goleiro Bruno mais sete réus vão a júri popular, ainda sem data definida, pelo sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do arqueiro e com quem ele teria um filho. O goleiro e dois réus permanecem presos.
Bruno e Luiz Henrique Romão, conhecido como “Macarrão” e braço direito do atleta, vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, será julgado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele é apontado pela Polícia Civil mineira como o executor de Eliza Samudio.
Atualmente, Bruno e Macarrão estão presos na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG), cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Um primo do goleiro, menor de idade, cumpre medida socioeducativa em Minas Gerais por prazo indeterminado – a cada seis meses a sua situação é reavaliada pela Justiça. A pena poderá se estender por até três anos, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Outros cinco réus respondem em liberdade ao processo: Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro, Fernanda Castro, ex-amante de Bruno; Elenílson Vítor da Silva, ex-administrador do sítio em Esmeraldas (MG); e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, amigo do atleta, e o primo Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo.
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