Corpo de engenheiro brasileiro encontrado morto em Moçambique chega a Belo Horizonte
O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira (28) que o corpo do engenheiro Marcelo Elísio de Andrade, 57, superintendente do grupo Andrade Gutierrez, chegou no fim da manhã ao aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG). O executivo foi encontrado morto, com sinais de violência, dentro de casa que habitava em Maputo, capital de Moçambique, no último sábado.
De acordo com o ministério, uma aeronave particular fretada pela empresa deslocou-se ao país africano para o traslado do corpo. Andrade comandava a Zagope Construções e Engenharia S/A, uma empresa do grupo que atua em obras públicas no país.
Segundo o cônsul honorário de Moçambique em Belo Horizonte, Deusdete Januário Gonçalves, o corpo seguirá para o IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte. O cônsul disse ter sido informado que dois suspeitos da morte do engenheiro foram presos em Maputo. Um era quem fazia a segurança pessoal do brasileiro.
“O segurança foi preso ainda no sábado. O outro foi preso ontem à noite, mas ainda não sei de quem se trata”, informou Gonçalves, que afirmou manter contato com autoridades moçambicanas de hora em hora.
De acordo com ele, o velório de Andrade será realizado nesta segunda-feira. O enterro deverá ocorrer no cemitério parque da Colina, na capital mineira. Em nota, a empresa Andrade Gutierrez lamentou a morte do brasileiro e afirmou que acompanha o caso.
"A família ainda está em estado de choque com a perda de Marcelo Elísio de Andrade. Ele era um pai e marido exemplar, ético e comprometido com o seu trabalho. A família aguarda e confia na apuração dos fatos, que irão revelar as circunstâncias da morte. As investigações em Maputo serão acompanhadas pela Andrade Gutierrez", diz texto assinado por Raquel Starling, mulher do engenheiro.
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