Relógio do Conjunto Nacional, em São Paulo, continua funcionando, diz condomínio
O relógio localizado no topo do Conjunto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo, considerado um símbolo da capital paulista, continuará funcionando enquanto permanecem as pendências judiciais entre o condomínio e o banco Itaú, que mantinha sua marca na estrutura de ferro. A informação é de Vilma Peramezza, síndica do Condomínio Conjunto Nacional, edifício tombado em 2005 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico).
Além da construção de 53 anos, o relógio, o termômetro, o painel e a estrutura que os sustentam também foram incluídos no referido tombamento.
O logotipo do banco foi removido do topo do edifício por causa da Lei Cidade Limpa --a prefeitura entende que a exibição da marca fere a legislação que veta propagandas.
O relógio fazia parte da paisagem da Paulista desde 1962, quando a montadora Willys Overland do Brasil criou o letreiro. Em 1967, a Ford do Brasil comprou a Willys Overland e trocou o luminoso verde por um painel com o nome Ford, que marcava as horas. A marca do Itaú apareceu em 1976.
Entenda o caso
Em julho de 2011, o banco Itaú moveu ação contra o condomínio para rescindir o contrato de locação do espaço aéreo e respectiva estrutura tombada onde mantinha o letreiro.
A ação continua pendente de decisão, tempo em que o Itaú deve continuar arcando com suas responsabilidades quanto à manutenção da referida estrutura e funcionamento do relógio, conforme decisão judicial preliminar.
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