Dilma recebe ministros para discutir danos causados pela chuva e a seca
A presidente Dilma Rousseff se reúne hoje (9) às 10h, no Palácio do Planalto, com cinco ministros para avaliar as medidas tomadas para evitar o agravamento da tragédia provocada pela chuva na Região Sudeste do país. Ontem (8) à noite, o assunto foi discutido em reunião com a presença dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Passos (Transportes) e Alexandre Padilha (Saúde).
Os temporais afetam o Sudeste do país, principalmente Minas Gerais, embora São Paulo, Rio e o Espírito Santos tenham registrado problemas causados pela chuva e as enchentes.
Na reunião, os ministros fizeram um balanço das ações executadas pelo governo federal no enfrentamento das enchentes, além de definir novas medidas para os próximos dias. Entre as ações, o governo estuda uma parceria com a Vale e a Universidade Federal de Ouro Preto para o envio de geólogos que vão avaliar a situação da cidade histórica, fortemente atingida por temporais.
Cidade histórica de Minas Gerais, Ouro Preto registrou deslizamentos de encostas, sendo que um deles atingiu parte da rodoviária e matou dois taxistas. O governo também decidiu manter até março os postos avançados instalados em Minas Gerais, no Espírito Santo e Rio de Janeiro, que integram equipes das defesas civis federal, estadual e municipal.
Durante a reunião de ontem, os ministros também discutiram o problema causado pela seca no Sul do país. Até esse domingo, 102 municípios do Rio Grande do Sul e 36 de Santa Catarina decretaram situação de emergência em decorrência da estiagem.
Pelos dados da Defesa Civil e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, as perdas causadas pela estiagem chegam a R$ 2,797 bilhões. Apenas a produção de soja no Rio Grande do Sul deve sofrer 25% de perdas. No Paraná, a redução da colheita de soja chegará a 10% em relação à safra de 2011.
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