Acusado por morte de modelo em Ponta Grossa (PR) deve ir a júri popular, diz juiz
Rafael Moro Martins
Do UOL, em Curitiba
26/01/2012 16h24
O vendedor Jean Carlos Oliveira Pinto deverá ir a júri popular pelo assassinato da balconista e modelo Agda Fátima Rocha, 21 anos, determinou o juiz Hélio César Engelhardt, da 3.ª Vara Criminal de Ponta Grossa (117 km de Curitiba).
Oliveira é acusado pelo Ministério Público do Paraná de homicídio qualificado. A acusação também quer que ele seja julgado por júri popular – pedido agora acatado pelo juiz. O promotor que atua no caso preferiu não dar entrevista.
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O advogado do acusado, César Antônio Gasparetto, disse nesta quinta-feira (26) ao UOL que ainda espera ser informado oficialmente da decisão do juiz. “Vou recorrer, para que ele (Oliveira) seja julgado pela Justiça comum”, disse.
Após receber a citação, Gasparetto pedirá ao juiz que reveja a decisão de levar seu cliente a júri popular. Caso não tenha sucesso, pretende encaminhar recurso ao Tribunal de Justiça do Paraná.
Segundo o advogado, Oliveira alega que não estuprou a jovem, e que a morte dela foi “acidental”. O acusado está preso em Ponta Grossa, onde aguarda o julgamento.
O caso
Agda foi encontrada morta pela própria mãe em 19 de setembro passado, em Ponta Grossa, com ferimentos semelhantes a hematomas. Na noite anterior, ela tinha ido a um bar com o acusado do crime e uma amiga.
À época, a polícia disse ter concluído que Oliveira arrombou a casa da vítima e a atacou. O acusado negou o crime, mas admitiu ter mantido relações sexuais “consentidas” com a jovem. Segundo ele, Agda morreu ao cair da cama e bater a cabeça.