Médico, advogados e despachante são suspeitos de fraude de R$ 3,1 milhões na Previdência
A Polícia Federal desbaratou, na manhã desta terça-feira (6), um grupo apontado como fraudador da Previdência Social e responsável pelo rombo de R$ 3,1 milhões. Os acusados se valiam de atestados médicos para solicitar os benefícios. Seis mandados de busca e apreensão e quatro de suspensão de exercício de atividade econômica foram cumpridos em Porto Alegre.
Integravam o grupo um médico psiquiatra, dois advogados e um despachante previdenciário, que sofreram medidas cautelares. O médico vendia atestados por R$ 120 e R$ 140, informando que o beneficiário possuía doença psíquica grave, que o colocaria apto a receber benefício de auxílio-doença e até aposentadoria por invalidez, tanto no INSS quanto na Justiça Federal.
Os atestados, então, eram encaminhados pelos advogados, com o auxílio do despachante. Por vezes, os falsos doentes nem precisaram ir ao consultório médico. Os atestados chegavam até suas casas via correio.
Conforme as autoridades, os danos causados pelos fraudadores podem ser ainda maiores, já que não foram computados os prejuízos causados às empresas com o afastamento irregular de seus funcionários e ao IPE (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul).
Os mandados de suspensão de exercício de atividade econômica impedem de forma cautelar que os profissionais continuem utilizando a medicina, a advocacia e a intermediação de benefícios previdenciários para cometer crimes previdenciários. Em caso de descumprimento dessas medidas cautelares, eles podem ser presos.
A Operação Blindagem 2 contou com 30 policiais federais e sete servidores da Previdência.
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