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Amigo do goleiro Bruno é preso em MG suspeito de participação em assassinato de um homem

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

07/03/2012 16h15

A Polícia Civil mineira prendeu e apresentou nesta quarta-feira (7) Clayton da Silva Gonçalves, amigo e ex-motorista do goleiro Bruno Souza, suspeito de participação na morte de um homem na última sexta-feira em uma churrascaria localizada em posto de gasolina em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).

Segundo a polícia, Gonçalves é acusado, juntamente com outras pessoas, da morte de Elvis Silva Camargo, morto a tiros durante uma briga no local. O advogado dele, Lourivaldo Carneiro, nega as acusações e afirma que o cliente não estava na churrascaria no momento do crime.

“Ele estava em um motel. É fácil comprovar isso. É só checar as câmeras de segurança do motel para atestar o que eu estou dizendo”, afirmou. O advogado ainda disse que imagens em poder da polícia, feitas no momento da confusão por câmeras de segurança da churrascaria, não apontariam a presença de Gonçalves no local.

“As câmaras do circuito interno mostram claramente que não há participação do meu cliente. A compleição física dele é totalmente diferente do pessoal que se encontrava no local”, afirmou. Carneiro disse ainda que pretende revogar a prisão temporária de 30 dias autorizada pela Justiça de Contagem contra o suspeito.

Caso Eliza Samudio

Clayton Gonçalves havia sido interrogado durante as investigações sobre o sumiço da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza. O jogador se tornou réu em processo sobre o desaparecimento dela.

Segundo a polícia, Gonçalves fazia serviços de motorista para o jogador e era quem dirigia, em 2010, uma Land Rover pertencente ao goleiro apreendida em uma blitz, por conta de documentação irregular, nas proximidades do sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG).

O carro foi apontado nas investigações como o que fora utilizado para transportar Eliza Samudio e o filho dela, cujo pai seria o jogador, do Rio de Janeiro até o sítio em Minas Gerais.

No local, ela teria permanecido em cárcere privado, em junho de 2010, pouco antes de sua suposta morte, segundo a polícia. No entanto, Gonçalves não chegou a ser indiciado pela polícia.