Justiça dá guarda definitiva de filho de Eliza Samudio à avó materna, diz advogado
O advogado José Arteiro Cavalcante, assistente de acusação durante o processo de instrução sobre o sumiço de Eliza Samudio, disse nesta quinta-feira (31) que a Justiça de Foz do Iguaçu (PR) teria dado a guarda definitiva do filho da ex-modelo à mãe dela, Sônia de Fátima Moura. Cavalcante disse ainda representar a mulher em Minas Gerais.
O menino com idade de 2 anos, cuja paternidade seria do goleiro Bruno Souza, já estava sob os cuidados da avó materna na cidade de Anhanduí, no Estado do Mato Grosso do Sul. A assessoria do Fórum de Foz do Iguaçu, onde está ação porque o avô materno do menino morava na cidade, informou que o caso corre em segredo de justiça na 1ª Vara de Família e não poderia emitir nenhum dado a respeito.
Sérgio Barros da Silva , advogado de Luís Carlos Samudio, pai de Eliza, que também briga pela guarda do neto, confirmou a existência da audiência e disse que, “por ora”, o cliente está abrindo mão da disputa em favor da ex-mulher. “Nós desistimos e fizemos um acordo lá no processo e, por ora, vamos desistir da briga da guarda”, disse o advogado. Segundo ele, no entanto, a guarda não foi dada de forma definitiva à mãe de Eliza. A audiência foi realizada nesta quarta-feira (30).
“O juiz determinou uma investigação social. Se a Sônia passar nessa investigação, que conta com o escrutínio de psicólogos e assistentes sociais, o juiz vai homologar. Mas ele não fez isso ainda”, disse.
Foragido
O advogado do pai de Eliza admitiu que a situação judicial do cliente pesou para que o acordo fosse firmado. Existe contra Luís Samudio um mandado de prisão preventiva por conta de processo no qual ele é acusado de atentado violento ao pudor. O crime teria ocorrido contra uma filha que era menor de idade de Samudio, hoje com 20 anos. Ele está fora do país e é considerado foragido pela Justiça desde 2011.
“É por causa disso que ele desistiu. Mas ele quer provar a inocência dele depois do recurso, mas, por ora, está fora do país”, declarou. Segundo Silva, o cliente não tem pretensão de se apresentar às autoridades brasileiras enquanto o recurso que ele disse ter impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) não for julgado.
“Ele fica preso agora. Mas e se ele for absolvido, vai pagar cadeia de graça? Não tem lógica ele ficar preso sendo inocente” Questionou o advogado, que afirma ser o cliente inocente das acusações.
Silva afirmou que pretende entrar com revisão criminal, caso Samudio seja condenado ao fim do processo. Ainda conforme o advogado, o pai de Eliza pretende “fiscalizar” a criação do neto quando estiver livre da Justiça. Caso julgue que ele não esteja sendo bem cuidado pela ex-mulher, brigará novamente pela guarda do neto, disse o advogado.
Guarda na Justiça
“Essas ações (guarda de crianças) têm força de coisa julgada, mas não transita em julgado, nunca é definitivo, elas podem ser revertidas. Caso o meu cliente ou algum outro parente da criança julgue que ela não está sendo bem cuidada, eles podem pleitear a guarda dela na Justiça”, afirmou.
O UOL tentou entrar em contato tanto com Sônia Moura como a advogada dela, mas não obteve retorno.
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