Em liberdade, Bruno não pretende brigar por guarda de filho de Eliza Samudio, diz advogado
O advogado Rui Pimenta, defensor do goleiro Bruno Souza, disse nesta sexta-feira (1º) que o cliente, caso ganhe a liberdade e, futuramente, veja-se livre das pendências judiciais, não vai brigar pela guarda do filho de Eliza Samudio, cuja paternidade o goleiro deverá assumir na próxima semana.
Bruno é réu em processo sobre o sumiço de Eliza, sua ex-amante, que teria sido morta a mando do jogador, segundo a Polícia Civil mineira e o Ministério Público. Pimenta afirmou que o cliente pretende retomar a carreira de jogador de futebol, e os compromissos profissionais de um atleta profissional não seriam condizentes com a criação de um filho. Bruno tem duas filhas com a ex-mulher Dayanne de Souza, que também é ré no processo sobre o sumiço da ex-modelo.
“Na atividade de jogador de futebol, o sujeito fica mais afastado de casa, em concentrações, viagens e jogos. Como é que ele vai cuidar do pequeno? A profissão dele é incompatível. A coisa certa é ele (filho de Eliza Samudio) ficar com a avó”, afirmou Pimenta, aludindo ao fato de o garoto, que atualmente tem dois anos, estar sob os cuidados de Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, em cidade do Estado do Mato Grosso do Sul.
Nesta semana, a avó materna da criança teria conseguido a guarda definitiva em decisão da Justiça da cidade de Foz do Iguaçu (636 km de Curitiba). A informação foi confirmada pelo advogado José Arteiro Cavalcante, assistente de acusação durante o processo de instrução sobre o sumiço de Eliza Samudio e representante de Sônia Moura em Minas Gerais.
A assessoria do Fórum de Foz do Iguaçu não confirma a decisão porque o processo corre em segredo de Justiça. A guarda do menino era disputada pelo pai de Eliza Samudio, ex-marido de Sônia. O representante de Luís Carlos Samudio afirmou que o cliente desistiu do pleito.
Relacionamento cordial
Ainda de acordo com o advogado, o goleiro teria dito a ele que pretende estabelecer uma “relação cordial” com a mãe de Eliza Samudio por conta da paternidade que irá assumir do menino. Questionado como isso se daria, já que o arqueiro é atleta é macusado de ser o mandante do suposto assassinado da filha dela, o advogado preferiu “filosofar”.
“Isso não tem problema. Existe naturalmente uma diferença incomensurável, mas só o tempo poderá apagar. A gente fica torcendo para que tudo dê certo, e não vamos criar nenhum atrito nessa área”, disse ele, referindo-se à negativa de um suposto pedido de guarda da criança por parte de Bruno.
Pimenta aposta também em uma “aproximação” entre Bruno e a criança. “Quando ele crescer, ele vai ter contato com o Bruno. A coisa deverá ficar em um patamar da amizade, da cordialidade (...). Ele quer o bem do menino. Vai chegar um dia que o próprio menino vai querer ficar com ele”, disse. O advogado afirmou que o reconhecimento da paternidade deverá ocorrer na semana que vem, porém, não precisou o dia.
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