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Mais de 37 mil armas de fogo foram destruídas hoje pela Polícia Civil fluminense

Tropas do Exército preparam as armas para destruição, no Rio, nesta segunda (9) - Ana Carolina Fernandes/Reuters
Tropas do Exército preparam as armas para destruição, no Rio, nesta segunda (9) Imagem: Ana Carolina Fernandes/Reuters

Da Agência Brasil, no Rio

09/07/2012 20h08

A Polícia Civil do Rio Janeiro destruiu hoje (9) 37.300 armas de fogo que foram entregues voluntariamente ou apreendidas em operações policiais este ano no estado. A Operação Rolo Compressor marca o Dia Internacional de Destruição de Armas de Fogo. Ela é uma parceria com o Exército Brasileiro e o Poder Judiciário e tem por objetivo de conscientizar a sociedade contra a violência armada.

A destruição das armas ocorreu na Praça da Apoteose, no centro da cidade. Durante a solenidade, polícias civis sobrevoaram a área de helicóptero e jogaram pétalas de rosas no local onde estavam as armas, que foram cobertas por uma enorme faixa branca, após serem destruídas por um trator do Exército.

O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse ser fundamental esse tipo de iniciativa para conscientizar a sociedade. “Eu acho que ela [operação] é fundamental, não só pela destruição das armas ou equipamentos que possam vir a gerar ou produzir violência, mas também pela postura das forças de segurança pública que estão promovendo um processo de pacificação no Rio de Janeiro”, disse destacando que cerca 1.200 armas estão destruídas por dia no estado desde o mês de maio.

A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, disse que o trabalho de encaminhar as armas todos os dias ao Exército Brasileiro se deve ao esforço dos órgãos de Justiça.“É um momento que foi fruto de uma articulação com o Poder Judiciário no sentido da redução do tempo da arma à disposição da Justiça. Então isso é possível com essa interlocução com o Exército Brasileiro. A gente quer incentivar as pessoas que ainda não entregaram suas armas que procurem uma das 150 delegacias em todo o estado do Rio de Janeiro. Qualquer pessoa pode procurar uma delegacia para fazer a entrega voluntária de sua arma”, ressaltou.