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Presidentes do Mercosul declaram Oscar Niemeyer como "cidadão ilustre" do bloco

Camila Campanerut

Do UOL, em Brasília

07/12/2012 19h01

Ao final da Cúpula do Mercosul, os presidentes do bloco econômicos e de países associados declararam nesta sexta-feira (7) o arquiteto Oscar Niemeyer, morto nesta quarta-feira (5), como "cidadão ilustre do Mercosul". A homenagem post mortem ao arquiteto brasileiro também foi seguida de citações das obras, feitos e frases dele pelos presidentes nos discursos durante a reunião de hoje.

“Oscar Niemeyer deixa como legado uma vida dedicada à luta por um mundo menos desigual e mais justo por meio do papel transformador da arquitetura e da arte. Com seu trabalho, modificou a paisagem brasileira e mundial e fez do Brasil uma referência internacional do ponto de vista da arquitetura moderna. Com a morte de Niemeyer, o Mercosul perde um de seus maiores artistas, que será sempre lembrado por sua obra e seu humanismo”, diz a nota assinada pelos integrantes do bloco.

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff destacou que “ele dizia que a gente tem que sonhar, se não, as coisas não acontecem". "Concordamos com eles, nós, que temos o sonho de uma América Latina desenvolvida, com oportunidades iguais, uma sociedade democrática, pacífica e a capaz de cooperar estreitamente”, afirmou. 

“Junto ao gênio da arte, havia um homem que se manteve firme, vivendo [em combate a] ditaduras e os disparates que se sucederam”, ressaltou também o presidente uruguaio José Mujica.