Após ocupação no Rio, Linha Vermelha é liberada; tráfego é bom nos dois sentidos
O trecho da Linha Vermelha entre a Ilha do Governador e São Cristóvão, assim como os acessos à via expressa, começaram a ser liberados ao tráfego de veículos. Desde as 4h deste domingo (3), a via - uma das mais importantes da cidade - estava interditada nos dois sentidos devido à operação militar na região.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, operadores da CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro) orientam o trânsito nos locais. O trânsito é bom em ambos os sentidos da Linha Vermelha.
Mais cedo, no momento da ocupação, o tráfego foi desviado, na altura da Ilha do Governador, para a avenida Brigadeiro Trompowisk, com acesso pelos dois sentidos da avenida Brasil. Já na altura da Linha Amarela, o desvio foi feito pela avenida Bento Ribeiro Dantas, com acesso pela Linha Amarela e pela avenida Brasil, em ambos os sentidos.
Os motoristas que seguiam no sentido Baixada tiveram que acessar a Linha Vermelha pelo elevado Engenheiro Freissynet (Paulo de Frontin) e pelo elevado Professor Rufino Pizarro estarão fechados. O desvio de tráfego estava sendo feito pelo viaduto dos Fuzileiros e pela avenida Francisco Bicalho.
Ocupação
As polícias Civil e Militar do Rio ocuparam 13 favelas do Complexo do Caju, na madrugada deste domingo (3). A região, que inclui as comunidades do Complexo do Caju e da Barreira do Vasco, receberá a 31ª e a 32ª UPP do Rio de Janeiro.
As comunidades são alguns dos principais redutos do tráfico de drogas do Estado. Dados do Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), dão conta de que 20.212 mil pessoas vivem na região.
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, a polícia não deu nenhum tiro e levou apenas 25 minutos para tomar o controle da região. Não foram registrados incidentes graves, diz a secretaria.
A PM diz que a ação contou com cerca de 1.400 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e 200 fuzileiros navais. Dezessete blindados da Marinha, além de caveirões (blindados do Bope) e retroescavadeiras auxiliam os policiais. O Batalhão de Ações com Cães (BAC), o Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM) e as polícias Federal e Rodoviária Federal também participam.
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