Goleiro ensaia outro choro e se mantém cabisbaixo durante julgamento
O goleiro Bruno Fernandes mudou seu comportamento. Sai o Bruno olhando por cima e demonstrando uma excessiva autoconfiança, conduta revelada pelo goleiro durante o julgamento de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, que acabou condenado pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, em novembro do ano passado, e entra o detento humilde, cabisbaixo, quase chorando. Na segunda-feira (4), o réu aparentou chorar duas vezes.
Nesta terça-feira (5), segundo dia do julgamento do ex-atleta, o réu ensaiou outro choro. Mas as lágrimas não saíram. Foi durante o depoimento de sua “prima-irmã” Célia Aparecida Silva, ouvida como informante na sessão realizada pela manhã.
“Bruno sempre teve vontade de ter um menino. Bruno brincou com ele [o filho dele com Eliza Samudio]. Pegou o menino e ficou com ele no colo”, afirmou a prima-irmã do acusado, descrevendo os últimos momentos em que a ex-modelo foi vista, quando Eliza esteve no sítio do goleiro em Esmeraldas (na região metropolitana de Belo Horizonte). Nesse momento, Bruno levou a mão aos olhos e seu nariz ficou vermelho. Mas não chorou.
Ex de Macarrão diz que ordem para matar Eliza foi de Bruno
Nas quatro horas em que durou a sessão desta manhã, o réu manteve a cabeça baixa. Em alguns momentos, o gesto fazia com que sua cabeça quase alcançasse a altura do joelho. Suas mãos permaneceram cruzadas, entre os joelhos. Nas poucas vezes, em que o ex-goleiro levantou a cabeça foi para conversar com seu advogado, Lúcio Adolfo da Silva. Conversaram durante quatro vezes.
Nas duas vezes em que foi ao banheiro, Bruno, após levantar-se, colocava os braços para trás e, automaticamente, os cruzava.
Cerca de um metro separava Bruno de sua ex-mulher Dayanne de Souza, em liberdade e acusada pelo sequestro de Bruninho. Dayanne revelava sua impaciência, mexendo muito na cadeira, cruzando as pernas e mudando de posição a todo momento.
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