Segundo dia tem choro de Bruno e negativa de sequestro de bebê por Dayanne
O segundo dia do julgamento de Bruno e sua ex-mulher Dayanne de Souza foi marcado pelo choro do goleiro e da negativa de Dayanne de que tenha sequestrado o filho dele com Eliza.
O júri teve início nesta terça-feira (5) com o depoimento de Célia Aparecida Rosa Sales, que procurou livrar o jogador da responsabilidade pela morte de Eliza Samudio.
A prima de Bruno afirmou que Eliza, inclusive, se ofereceu para ajudar ela e Dayanne Souza a fazer o almoço. "Ela estava pegando sol na varanda, de biquíni. Se ofereceu para ajudar a fazer a comida."
Bruno aperentemente chorou bastante na exibição dos vídeos sobre Eliza Samudio.
Ex de Macarrão diz que ordem para matar Eliza foi de Bruno
Castro teria ouvido de Bola que Eliza teria sido morta a mando de Bruno.
Dayanne também afirmou que no dia que Eliza foi levada por Macarrão e o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, do sítio do goleiro, Rosa voltou “com os olhos arregalados”. "Jorge estava com o olho deste tamanho, arregalado, assustado", afirmou.
Por fim, Dayanne disse que Macarrão e Bruno pediram para ela que escondesse o bebê. "Tanto Bruno quando Macarrão me ligaram e pediram que eu negasse que estava com a criança", disse Dayanne.
Na saída, em meio tumulto provocado pela imprensa, Dayanne diz que não mentiu.
Advogado pediu regime domiciliar
"Nesse habeas corpus, eu disse para o desembargador-relator que o Bruno é réu primário, que o Bruno tem residência fixa, que o Bruno tem uma proposta de trabalho e apresentou seu passaporte", afirmou Aldolfo da Silva.
Mãe de Eliza diz que queriam matar bebê
Ao final do segundo dia de julgamento, a mãe de Eliza, Sonia Moura, afirmou que o filho da modelo e Bruno escapou da morte. "Não mataram o Bruninho porque não conseguiram entregá-lo ao executor", afirmou, ao se referir à declaração de Dayanne de que foi instruída por Macarrão a se encontrar com o ex-policial José Laureano, conhecido como Zezé, que iria ligar para ela.
Defesa e Promotoria
Tiago Lenoir, advogado de Bruno e Dayanne, disse que sua cliente teve um comportamento "tranquilo e verdadeiro" em seu depoimento nesta terça.
Lenoir negou que as declarações dela complicaram a situação do goleiro --ela disse ter sentido cheiro de queimado no dia do suposto sumiço de Eliza. A polícia descobriu, posteriormente, que a mala da modelo havia sido queimada nesse dia.
"Ninguém falou que foi o Bruno [que queimou a mala]." Da declaração de Dayanne sobre esconder a criança, ele disse que "foi o Macarrão que orientou" a ré.
Segundo ele, Bruno dará nesta quarta um depoimento esclarecedor. "Chegou a hora de ele ser goleiro dele mesmo", afirmou.
Para o promotor Henry Casto, o depoimento de Dayanne foi favorável à acusação. "Ela confessou", afirmou.
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