Antes do júri, advogado de Bruno apostou caixa de cerveja por condenação do goleiro
O advogado assistente de defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes, Tiago Lenoir, apostou uma caixa de cerveja pela condenação por 38 anos do mandante do assassinato da ex-modelo Eliza Samudio antes de assumir o caso. Ele agora diz que não quer receber o prêmio por estar "triste".
Em 19 de novembro de 2012, primeiro dia do julgamento de Luiz Henrique Romão (Macarrão), condenado a 15 anos de prisão pela sua participação no crime, o advogado apostou com um amigo que Bruno seria condenado e apostou no seu perfil no Twitter: "A defesa vai continuar falando asneiras, e o Bruno será condenado a mais de 38 anos. Aposto uma caixa de cerveja. Põe na conta do Macarrão".
Apostou e perdeu
Lenoir apostou caixa de cerveja por prisão de Bruno
"O Bruno e Macarrão deveriam confessar o crime de homicídio e negar a ocultação de cadáver e sequestro. Daí pega seis anos e volta a jogar bola." "Bruno pagou mais de 1/6. Sai e ainda joga o Brasileirão 2013 para alegria dos cartoleiros (sic)."
Menos de 24 horas depois, na terça-feira, 20 de novembro de 2012, segundo dia de júri, com a destituição por Bruno do advogado Rui Pimenta, o que acabou forçando o desmembramento e adiamento do julgamento do ex-goleiro para março deste ano, Lenoir foi nomeado defensor assistente do mandante da morte de Eliza.
Nesta sexta-feira (8), após a condenação de Bruno a 22 anos e três meses de prisão pelo crime, o advogado disse que não iria aceitar o prêmio. "Não. Não vou cobrar do meu amigo. Não vou aceitar. Não quero receber este prêmio. Estou triste", afirmou Lenoir.
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