Aluguel social continua sendo pago a 274 pessoas atingidas pela chuva em Petrópolis
Os efeitos das chuvas do dia 17 de março em Petrópolis, na região serrana fluminense, ainda atingem famílias no município. A prefeitura está pagando aluguel social, até R$ 500, a 274 pessoas desabrigadas. O prazo máximo para o pagamento do benefício é seis meses. Além disso, 12 famílias, que estão morando em casas de parentes e amigos, receberam auxílio de emergência até R$150.
As informações são do coordenador de Defesa Civil de Petrópolis, coronel Rafael Simão. "Quem teve a residência interditada recebe aluguel social enquanto procura um lugar para morar", disse.
O coronel declarou ainda que 450 famílias foram removidas de áreas de risco e não podem voltar a morar nesses locais. De acordo com ele, a Defesa Civil espera a compreensão dos moradores por que são áreas que ainda estão sob ameaças de deslizamentos. "Vivemos em uma democracia e não temos como obrigar que eles não voltem aos locais, mas esperamos que eles entendam que é um risco muito grande", alertou.
O coordenador ressaltou que com a liberação do pagamento de aluguéis sociais e auxílios de emergência, alguns moradores que não necessitam de apoio ligam para a Defesa Civil na tentativa de que as casas sejam declaradas em área de risco a fim de receber também o benefício.
"Nós estamos com quase 2 mil atendimentos. Muitos são de lugares que já visitamos e consideramos que as casas não estavam em risco. Muita gente liga para a Defesa Civil de novo e dá um outro nome para ver se consegue receber os recursos. Nós pedimos para que só ligue aquele que realmente precise", ressaltou o coordenador.
Ainda de acordo com Rafael Simão, em março, no íncio do atendimento aos desabrigados e desalojados pelas chuvas, a prefeitura de Petrópolis instalou abrigos em 23 escolas do município. Mas, na segunda-feira (1º), as últimas cinco escolas que estavam alojando os moradores voltaram a funcionar para os alunos.
Segundo a prefeitura, em algumas escolas como a Marcello Alencar e Stefan Zweig, no bairro Quitandinha, as aulas foram suspensas por oito dias, mas serão repostas com calendários definidos pela Secretaria Municipal de Educação.
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