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Anistia Internacional critica repressão a protestos no Rio e em São Paulo

Mariana Tokarnia

Da Agência Brasil, em Brasília

13/06/2013 20h45Atualizada em 13/06/2013 21h14

A Anistia Internacional pediu, em nota, divulgada nesta quinta-feira (13) uma solução pacífica para os protestos contra o aumento das passagens do transporte público no Rio de Janeiro e em São Paulo. A organização representa mais de 3 milhões de membros e ativistas que atuam globalmente para proteger os direitos humanos.

O protesto em imagens

  • 'Lincha, mata', ouviu policial apedrejado

  • Estação da av. Paulista tem vidro quebrado

  • Policial dispara bomba contra manifestantes

  • Jovens que protestavam depredam ônibus

  • Manifestantes se ajoelham diante de PMs

Em São Paulo, ocorre a quarta manifestação contra o reajuste das tarifas. Os atos são contra o aumento das tarifas públicas, que passaram de R$ 3 para R$ 3,20 na semana passada. Houve confronto com a polícia e depredações do patrimônio público, de ônibus, carros e vitrines de lojas.

No Rio de Janeiro, os protestos são contra o aumento da passagem dos ônibus, de R$ 2,75 para R$ 2,95. Pontos de ônibus foram parcialmente destruídos na última segunda-feira (10) e pelo menos 34 pessoas foram detidas.

Na nota, a Anistia Internacional vê com preocupação a repressão aos protestos e o discurso das autoridades, que sinalizam uma "radicalização da repressão e a prisão de jornalistas e manifestantes, em alguns casos enquadrados no crime de formação de quadrilha".

"O transporte público acessível é de fundamental importância para que a população possa exercer seu direito de ir e vir, tão importante quanto os demais direitos como educação, saúde, moradia, de expressão". O movimento diz também que é contra a depredação do patrimônio público e atos violentos de ambos os lados.