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PM do Rio utiliza drone para reprimir tráfico de drogas em Macaé

Drone utilizado pelo batalhão da PM em Macaé, no Rio de Janeiro, em operações contra o tráfico de drogas - Shana Reis/Governo do Estado do Rio de Janeiro
Drone utilizado pelo batalhão da PM em Macaé, no Rio de Janeiro, em operações contra o tráfico de drogas Imagem: Shana Reis/Governo do Estado do Rio de Janeiro

Do UOL, no Rio

23/08/2013 12h29

A Polícia Militar do Rio de Janeiro vem utilizando drones --aeronaves não tripuladas-- há mais de um mês com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas e outras atividades criminosas no município de Macaé, a 180 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. A iniciativa partiu do batalhão da PM local (32º BPM).

"Havia traficantes escondidos em um manguezal, local de difícil acesso. Com as imagens aéreas, conseguimos organizar a ação, prendemos os criminosos, apreendemos armas e drogas. Se eu não tivéssemos essa visão, seria difícil progredir dentro do terreno", disse o comandante do batlhão, tenente-coronel Ramiro Oliveira Campos.

A aeronave possui uma câmera acoplada que permite ampla visualização no decorrer das operações policiais. Segundo a PM, os vants são utilizados antes de qualquer operação nas comunidades de Macaé e das cidades vizinhas.

O procedimento inclui sobrevoos para mapear as áreas. As imagens captadas são vistas, em tempo real, pelo comando das ações por meio de um monitor.

Entenda o que são e quais os tipos de drones

"Por muitas vezes, recebemos imagens aéreas de traficantes armados, crianças próximas e moradores. Abortamos a operação, porque a prioridade é a vida. O Vant traz mais segurança para o policial militar. À noite, de madrugada, utilizamos o infravermelho para saber onde estão os criminosos e o tipo de armamento. Podemos passar as informações, pelo rádio, para os agentes", afirmou Campos.