Pastor Marcos Pereira desiste de processo contra líder do Afroreggae
O pastor Marcos Pereira desistiu, nesta terça-feira (24), de processo que movia contra o líder do Afroreggae, José Junior, por calúnia e difamação. Outras duas ações movidas pelo religioso já haviam sido arquivadas pela Justiça. O advogado do pastor, Marcelo Patrício, disse, durante audiência, abrir mão de mais uma que ainda corre no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
Marcos Pereira, que foi condenado a 15 anos de prisão há menos de duas semanas por estupro de fiéis de sua igreja --a Assembleia de Deus dos Últimos Dias-- chegou a ser levado para o prédio do Tribunal de Justiça, mas permaneceu na carceragem durante todo o tempo.
Ele e José Junior, que foram aliados contra o tráfico de drogas durante muito tempo, sequer chegaram a se encontrar.
"O pastor teve a atitude correta. Não seria justo eu ser julgado quando eu só falei a verdade", afirmou José Junior na saída da audiência. "Ele reconheceu que as atrocidades que falamos eram verdadeiras. Talvez isso seja bom, uma mostra de que ainda existem boas coisas no coração dele."
José Junior denunciou o pastor Marcos por envolvimento com o tráfico de drogas e, recentemente, acusou-lhe de ter ligação com os ataques a casas do Afroreggae no Complexo do Alemão. O Ministério Público denunciou o pastor, mas a Justiça ainda não aceitou o pedido.
"Minha intenção não era 'violentar' ninguém. Não tenho nada pessoal contra o pastor. Eu só tomei parte das pessoas que estão sofrendo violência", disse José Junior.
O advogado do pastor Marcos disse que seu cliente desistiu do processo para evitar o constrangimento de ter de participar de outras audiências com o líder do Afrorregae.
"Foi também para provar que o pastor não tem nada pessoal contra o José Junior", afirmou Marcelo Patrício.
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