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São Paulo começa a destruir 13,5 mil carros apreendidos

Foi iniciado nesta segunda-feira (17) o processo de compactação dos veículos depositados no Pátio Santo Amaro, da Secretaria da Segurança Pública, que fica na zona sul da capital. Segundo anúncio feito pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, serão descontaminadas e destruídas 13.500 carcaças que estão apreendidas no local - Diogo Moreira/Divulgação
Foi iniciado nesta segunda-feira (17) o processo de compactação dos veículos depositados no Pátio Santo Amaro, da Secretaria da Segurança Pública, que fica na zona sul da capital. Segundo anúncio feito pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, serão descontaminadas e destruídas 13.500 carcaças que estão apreendidas no local Imagem: Diogo Moreira/Divulgação

Bruno Bocchini

Da Agência Brasil, em São Paulo

17/02/2014 14h54

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo começou nesta segunda-feira (17) a destruir 13,5 mil carros apreendidos criminalmente – produto de delitos como roubo, furto ou estelionato – que estão depositados no Pátio Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. A ação pretende liberar espaço nos pátios da cidade, lotados com as carcaças.

Segundo a SSP, com mais espaço, é possível melhorar a logística de apreensão de veículos.

Os veículos do pátio de Santo Amaro foram arrematados por R$ 808.839,35, em lote único, pela empresa Trufer Comércio de Sucatas Ltda., que será responsável pela descontaminação, compactação e trituração das carcaças.

“A medida é o primeiro passo para resolver um passivo de mais de 25 anos de veículos apreendidos criminalmente, que foi causado por entraves judiciais que impediam a liberação dos pátios”, destacou, em nota, a SSP.

Em maio do ano passado, a Justiça autorizou que fossem realizados leilões dos 45 mil veículos apreendidos nos 45 pátios da cidade de São Paulo, atendendo a pedido da SSP. No entanto, para que seja feita a destruição, é necessária a autorização de cada juiz responsável pelos processos a que os veículos estão vinculados. Até o momento, a Polícia Civil recebeu autorização judicial para que cerca de 50% das carcaças do Pátio Santo Amaro sejam destruídas.

A destruição do veículo é realizada por meio de um processo de compactação, que recolhe todos os detritos e resíduos das carcaças. Baterias, pneus e catalisadores são retirados antes do procedimento e recebem destinação de acordo com as normas ambientais.

O equipamento de destruição, semelhante a uma prensa, conta com câmeras que registram a data e a hora da compactação. Um tanque separa os fluídos dos veículos, como água e combustível, que são extraídos durante o processo. A sucata é removida à empresa para ser reciclada.