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MP defende libertação de PMs que arrastaram mulher no Rio

Os três policiais militares que arrastaram a auxiliar de serviços gerais, Cláudia Ferreira Silva, no Morro da Congonha, no subúrbio do Rio, no domingo (16), prestam novo depoimento no 29º DP, em Madureira - Ale Silva/Futura Press/ Estadão Conteúdo
Os três policiais militares que arrastaram a auxiliar de serviços gerais, Cláudia Ferreira Silva, no Morro da Congonha, no subúrbio do Rio, no domingo (16), prestam novo depoimento no 29º DP, em Madureira Imagem: Ale Silva/Futura Press/ Estadão Conteúdo

Vitor Abdala

Da Agência Brasil, no Rio

20/03/2014 10h40

O promotor Paulo Roberto Cunha encaminhou um ofício à Auditoria de Justiça Militar em defesa da libertação dos três policiais militares presos por erros no socorro a Claudia da Silva Ferreira, de 38 anos, no último domingo (16). Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, o promotor recebeu um pedido dos advogados de defesa dos PMs.

Como os três policiais foram presos em flagrante pelo comando do Batalhão de Rocha Miranda (9º BPM), o Ministério Público teria cinco dias para oferecer denúncia contra os policiais e mantê-los presos. O promotor Paulo Roberto Cunha considerou, no entanto, que as investigações ainda estão em curso e ainda não há elementos suficientes para o oferecimento da denúncia.

Caberá à Auditoria de Justiça Militar decidir sobre a libertação dos policiais militares. Claudia foi baleada no último domingo, durante uma operação policial. Ela foi socorrida pelos três policiais e colocada no porta-malas do carro. Durante o trajeto para o hospital, a porta abriu e ela foi arrastada por dezenas de metros. Claudia chegou morta ao hospital. O laudo do Instituto Médico-Legal apontou o ferimento do tiro como causa da morte.