Mais um gorilinha nasce no zoológico de BH; é o 2º da América do Sul
O zoológico de Belo Horizonte registrou o segundo nascimento em cativeiro de filhote de gorila da subespécie Gorilla gorilla gorilla na América do Sul, de acordo com a Fundação Zoobotânica, órgão da Prefeitura de Belo Horizonte.
Segundo a assessoria da fundação, o filhote da gorila de nome Imbi nasceu na noite desta quarta-feira (10). Como o parto foi normal, não houve necessidade de intervenção dos veterinários da entidade.
O primeiro nascimento de um filhote da espécie também foi registrado no zoo da capital mineira, em agosto deste ano. Na ocasião, a gorila denominada Lou Lou teve o filhote em condições normais. Com esse nascimento de ontem, o grupo de gorilas do zoo mineiro agora conta com três adultos (duas fêmeas e um macho) e dois filhotes.
Conforme a assessoria, os animais estão “interagindo de modo bastante natural, com brincadeiras e vocalizações próprias da espécie".
“A rotina alimentar também se mantém com o consumo regular de frutas, sucos, legumes e verduras. Devido à amamentação, as mamães recebem um suplemento de cálcio. Os filhotes são amamentados várias vezes ao dia e aproveitam para receber todo o aconchego das mães”, trouxe nota da prefeitura. A visitação ao recinto onde os animais ficam está sendo feita de maneira normal, entretanto, uma tela foi colocada no entorno do local para deixar o ambiente mais calmo para os gorilas.
A Fundação Zoo-botânica da capital mineira informou que faz parte de um conselho mundial de entidades de preservação de animais. Os órgãos, segundo a fundação, trocam informações regularmente entre si. Conforme a assessoria da fundação mineira, não há relato de nascimento em cativeiro na América do Sul de animais dessa espécie.
Reprodução em cativeiro
A reprodução em cativeiro de gorilas é tentada há vários anos pelos administradores do zoo. A iniciativa começou em 1975, quando o gorila Idi Amin, de 2 anos de idade, partiu de um zoológico francês em direção a Belo Horizonte. Ele veio junto com sua primeira companheira, Dada. Mas Dada morreu três anos depois, por conta de uma otite (inflamação no ouvido). A segunda companheira de Amin viveu ao lado dele por apenas 14 dias. A fêmea Cleópatra, que veio de um zoo paulista em 1984, morreu logo após chegar ao zoo de Belo Horizonte ao ser acometida de diarreia e desidratação.
Em 2011, já no final da vida, Amin teve duas companheiras ao mesmo tempo. As fêmeas Imbi e Kifta vieram da Inglaterra e formaram um grupo reprodutivo com ele. Só que o gorila, uma das principais atrações do zoológico de Belo Horizonte, sofria de insuficiência renal crônica associada a artrite degenerativa. Depois de viver quase três décadas sozinho no recinto criado para os gorilas, ele morreu de parada cardiorrespiratória em 2012.
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