Homem condenado por tráfico é morto em BH com moto do goleiro Bruno
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o assassinato de um homem de 38 anos, morto a tiros no bairro Urca, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ele pilotava uma moto que pertence ao goleiro Bruno Souza quando foi executado por um suspeito que o perseguia.
O jogador cumpre pena pelo assassinato de Eliza Samudio, sua ex-amante, na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana da capital mineira.
Segundo a assessoria do órgão, o crime ocorreu na última quinta-feira (5). A vítima, já ferida por um tiro, tentou se esconder em uma papelaria, mas foi seguida e alvejada com um disparo de arma de fogo na cabeça. Ele já havia cumprido pena por tráfico de drogas.
No momento do crime, o suspeito Cláudio Camargo da Silva pilotava uma moto Kawasaki, de cor azul. Após o tiro dado dentro da papelaria, ele fugiu em um carro de cor prata.
De acordo com a polícia, familiares de Silva disseram que o goleiro Bruno havia presenteado o traficante com a moto.
Ainda conforme a polícia, o traficante cumpriu pena por tráfico de drogas entre 2011 e 2013 na mesma penitenciária onde está o goleiro.
A delegada responsável pelo caso informou que não vai repassar detalhes para, segundo ela, não atrapalhar as investigações.
O advogado Francisco Simim, que defende Bruno, disse que a motocicleta está registrada no nome do cliente, mas negou que o veículo foi dado a Silva.
Segundo Simim, a moto estava guardada havia mais de três anos na casa da avó do goleiro, na cidade de Ribeirão das Neves, na grande Belo Horizonte.
Ele disse ainda que a família do goleiro vendeu a moto, que estaria com impostos atrasados. Simim finalizou dizendo que a transferência da propriedade do veículo não foi feita ao comprador porque o cartório exige a presença do vendedor no momento da negociação e, como o goleiro está preso, isso não foi possível de ser feito. Simim não soube precisar o ano de fabricação da moto.
O advogado adiantou, no entanto, que o goleiro está à disposição para prestar depoimento sobre o caso.
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