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Homem que se passava por policial para estuprar crianças é preso no DF

Polícia Civil do DF prende estuprador que se passava por policial usando distintivo e coletes falsos - Divulgação/Polícia Civil do DF
Polícia Civil do DF prende estuprador que se passava por policial usando distintivo e coletes falsos Imagem: Divulgação/Polícia Civil do DF

Jéssica Nascimento

Do UOL, em Brasília

28/05/2015 11h01

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na tarde de quarta-feira (27) um homem acusado de estupro contra meninas de idades entre 6 e 12 anos. Jacson Borba Cordeiro, 38, dizia ser policial e rondava escolas de Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele inventava histórias sobre a família das meninas, pedia para que elas entrassem no carro e abusava delas sexualmente. Até o momento, 25 vítimas foram registradas.

O delegado-chefe da 19ª DP de Ceilândia, Fernando Fernandes, afirma que Jacson Borba foi abordado pelos policiais perto de uma escola e estava portando um distintivo de policial e uma carteira de identidade. Todos os documentos eram falsos.

"Acreditamos que ele já estava pronto para atacar. O criminoso tinha muita lábia, convencia as crianças a entrarem no veículo e as obrigava a fazerem sexo oral, masturbação ou carícias íntimas."

Segundo o delegado Fernando Fernandes, o suspeito negou o crime assim que foi preso. "Ele afirmou que era inocente. Porém, ao encontramos as provas, o criminoso confessou alguns abusos e disse que os cometeu por um trauma de infância."

Jackson contou que foi estuprado quando criança, mas não quis contar quem teria cometido o suposto crime. Ele também tentou convencer os policiais de que não havia estuprado as meninas. O homem ainda não tem advogado constituído.

O homem, que morava em Valparaíso de Goiás, foi apresentado à imprensa, mas não quis se manifestar sobre o caso. O delegado acredita que novas vítimas irão aparecer no decorrer da semana na 19ª DP de Ceilândia.

Se condenado, pode pegar de oito a 15 anos de reclusão por pedofilia (estupro de vulnerável) para cada abuso cometido. Ele também irá responder por uso de documentação falsa.