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Sindicato aguardará audiência para decidir volta da greve de trem em SP

3.jun.2015 - A estação de Itaquaquecetuba, da linha 12-safira, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), fica vazia devido à greve dos ferroviários - Danilo Verpa/Folhapress
3.jun.2015 - A estação de Itaquaquecetuba, da linha 12-safira, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), fica vazia devido à greve dos ferroviários Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Márcio Padrão

Do UOL, em São Paulo

09/06/2015 19h30

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, de funcionários das linhas 11-coral e 12-safira dos trens de São Paulo, decidiu em assembleia na noite desta terça-feira (9) aguardar pela audiência de conciliação na quinta-feira (11), no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), para só depois optar pela continuidade da greve iniciada na última quarta-feira (3). As duas linhas funcionarão normalmente nos próximos dois dias.

A outra opção dos sindicalistas seria reiniciar a greve a partir da meia-noite desta quarta-feira, sem aguardar pela audiência no TRT, a fim de pressionar a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) a apresentar uma melhor proposta à categoria.

Na tarde desta terça, representantes do sindicato se encontraram com o presidente da CPTM, Paulo Magalhães, e o secretário estadual de transporte, Clodoaldo Pelissioni. Apesar de não terem trazido nenhuma oferta nova, eles comprometeram-se a melhorar propostas já apresentadas e trazê-las para a audiência de quinta-feira. A próxima assembleia do sindicato será no mesmo dia, às 18h, na frente da estação Brás.

Na semana passada, o Sindicato dos Ferroviários --responsável pelas linhas 7-rubi e 10-turquesa-- já havia optado por esperar pela audiência de conciliação, e na tarde do mesmo dia 11 farão assembleia e votarão pelo retorno ou não da paralisação nas duas linhas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (linhas 8-diamante e 9-esmeralda) também deverá realizar sua assembleia no dia 11. Eles não aderiram à paralisação do último dia 3, mas também não aceitaram as propostas da empresa e mantiveram o estado de greve (em que avisam Justiça e CPTM sobre a possibilidade de greve).