Precisa de um incentivo para 2017? Inspire-se com sete líderes religiosos
Fim de ano costuma ser época de repensar a vida, de fazer propósitos de mudanças. Pela esperança de viver 365 dias melhores, o UOL ouviu líderes de sete religiões diferentes do Brasil. Confira o que cada um deles aconselhou para que seja um bom 2017:
Budismo
"As derrotas e vitórias são só circunstanciais. Não precisa ficar muito preocupado com isso. Cada vitória carrega em si uma derrota e vice-versa. Mesmo diante das dificuldades, mantenha um espírito alegre. Devemos buscar um equilíbrio, uma relação de harmonia com o mundo. Não devemos pensar somente como o mundo me afeta. A capacidade de iluminação é pensar como eu posso compartilhar de todos os sentimentos do mundo", diz o monge Fernando Handa, do templo budista Busshinji, de São Paulo.
Candomblé e Umbanda
"O ano de 2017 vai ser um pouquinho melhor do que 2016 em relação à questão financeira. É só pensar positivo que as coisas vão se ajeitar cada vez mais. Mas não significa acreditar que as coisas vão se resolver sozinhas, tem que tomar atitude", afirma o pai Salun, da Fucesp (Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo).
Catolicismo
"O que pensar para o ano novo depois da crise de 2016? Uma mensagem de paz, de bênção para o novo ano que iniciamos e que a esperança nos acompanhe, nos anime na superação das dificuldades. Com o nosso esforço, sabedoria dos nossos governantes e a busca de ideais altos, possamos orientar os nossos esforços para mostrar que vale a pena trabalharmos unidos por aquilo que é justo, é bom, é honesto", diz Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo.
Espiritismo
"Nós, espíritas, temos a crença na reencarnação. Com isso, encaramos a existência como uma oportunidade de melhorar, para desenvolver virtudes e aprender a fazer o bem. Podemos fazer resoluções para o novo ano, mas a vida inteira deve ser assim. Sempre se dispor a ser melhor a cada dia, a cada vida", aconselha Eduardo Myiashiro, diretor-geral da Aliança Espírita Evangélica de São Paulo.
Islamismo
"Se Deus quiser, vamos ter mais amor, mais paz, mais saúde, mais dinheiro, tranquilidade. Desejo que cada um possa viver bem e seja muito feliz", afirma o xeque Abdel Hamid Metwallys, da Mesquita Brasil de São Paulo.
Judaísmo
"O meu conselho é não acreditar que a passagem do 31 de dezembro para 1º de janeiro vai alterar as coisas como uma mágica. As coisas só mudam quando a gente se empenha para que elas mudem. Ela deve servir como um incentivo para ser uma retomada de mudanças. Nós somos parceiros de Deus na administração do mundo; Deus não vai fazer tudo sozinho", diz Michel Schlesinger, rabino na CIP (Congregação Israelita Paulista).
Protestantismo
"Confiar em Deus é crer que a palavra dele é a palavra final pra nossa vida. Confiar vai além de sentimentos ou circunstâncias passageiras. Confiar é uma opção firmada à medida que conhecemos a vontade de Deus pra nós", afirma André Valadão, cantor gospel e pastor da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte.
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